Giro pelo mundoFelicidade: quais são os países mais felizes do mundo e porque

março 19, 2018por Cristiane2

Se você pudesse chutar qual é o país mais feliz do mundo, o que diria? Já pensou que a Finlândia pode ser esse lugar? Porque é! Isso mesmo. A informação é do World Happiness report 2018, que avalia o índice de felicidade e bem-estar da população mundial.

Enquanto isso, Noruega é a segunda colocada nesse ranking da felicidade, seguida pela Dinamarca. Em quarto e quinto lugares, vêm a Islândia e a Suíça, respectivamente.

Por que esses países estão no top do ranking da felicidade?

Segundo o Instituto Gallup, órgão responsável pela pesquisa, foram analisados 156 países.

Os aspectos levados em conta foram: expectativa de vida, saúde, governança, renda, confiança (em governos e empresas), honestidade, liberdade (para tomar decisões) e generosidade (avaliada pelo volume de doações realizadas).

Além disso, a questão migratória também foi considerada. Até porque esse foi o tema central da pesquisa nesse ano.

A meu ver, o sucesso da felicidade nesses países está relacionado ao fato de as pessoas terem seus direitos respeitados e acesso à boas escolas e hospitais, serviço de transporte público eficiente e confiarem em seus governantes.

Afinal, isso tudo é bem importante, né?

E quais são os países mais “infelizes”?

Os países que estão no final do ranking, considerados “infelizes”, são todos do Oriente Médio e África, bem como países que vivem em extrema pobreza ou enfrentam guerras civis. Por exemplo: Burundi, Ruanda, Sudão do Sul, Tanzânia e Yêmen.

E onde o Brasil está no World Happiness Report 2018?

O Brasil está em 28º lugar do ranking. Contudo, lembro que, em 2016, estávamos no 22º lugar (veja o ranking no final deste post).

Em contraste com esses dados, está a afirmação de que os latino-americanos são mais felizes do que os povos de outros continentes. Surpreendentemente, vimos que isso não é verdade.

É válido ressaltar que, de acordo com os pesquisadores, a nossa maneira de perceber a felicidade está diretamente ligada às relações interpessoais e à forma como elas estimulam a manifestação das emoções em público.

Uma curiosidade interessante relacionada às pessoas da América Latina é que elas não deixam que a sua renda per capita baixa, influencie a forma de perceber e se relacionar com a felicidade.

Contudo, apesar dessa “alegria” latina, não podemos deixar de considerar que os países latinos, assim como o Brasil, não estão em uma posição satisfatória no ranking.

É provável que isso seja reflexo do descontentamento e da desconfiança política, do mesmo modo que há muita insatisfação com as péssimas condições de segurança, serviços públicos, saúde e educação.

E como ir atrás dessa “dona felicidade”?

A resposta é simples, mas não é muito fácil.

Salvo que somos humanos, temos dentro de nós emoções positivas e negativas, certo? A Psicologia Positiva nos traz a ideia de que, se colocarmos na balança esses dois tipos de emoção, a proporção de emoções positivas deve ser consideravelmente maior do que de emoções negativas.

Dessa forma, a felicidade vai ser predominante, ajudando você a estar mais feliz em mais momentos da vida.

Como os países podem melhorar no ranking

Sem dúvida, existem vários pontos importantes que nos ajudam a entender porque os países da Europa são os primeiros no ranking da pesquisa.

Assim sendo, podemos levar em conta as condições de vida, a saúde, a educação, o respeito, o senso de coletividade e a confiança no sistema.

Esses aspectos ajudam os europeus a se alimentarem de emoções positivas, acumulando-as em uma proporção maior do que as negativas a fim de que tenham mais felicidade.

Ao invés de medo, eles desenvolvem a coragem, pois não existe perigo nas ruas. E, ainda, eles não têm revolta, mas sim esperança, pois existe confiança em seus governantes, que trazem melhorias e evolução ao país.

Ainda mais: ao passo que muitos países tem uma tristeza social, lá, existe alegria coletiva, pois há o zelo coletivo pelo que é público. Exemplo disso são as praças, bem preservadas, os transportes, as escolas e os hospitais públicos.

Conclusão

Em resumo, concluo que a felicidade não é uma construção única. Até porque ela não faz parte de nossas vidas 100% do tempo.

Ela é, sobretudo, o resultado de muitas coisas, como a pesquisa considerou, somadas às emoções positivas em nossas principais esferas da vida: qualidade de vida, profissional, pessoal e relacionamentos/social.

E, enfim, para você, o que é felicidade?

Forte abraço e até o próximo post!

Cris

World Happiness Report 2018

1. Finlândia
2. Noruega
3. Dinamarca
4. Islândia
5. Suíça
6. Holanda
7. Canadá
8. Nova Zelândia
9. Suécia
10. Austrália
11. Israel
12. Áustria
13. Costa Rica
14. Irlanda
15. Alemanha
16. Bélgica
17. Luxemburgo
18. Estados Unidos
19. Reino Unido
20. Emirados Árabes Unidos
21. República Tcheca
22. Malta
23. França
24. México
25. Chile
26. Taiwan
27. Panamá
28. Brasil

2 comentários

  • Vanessa

    março 20, 2018 at 08:08

    Muito bom o texto, Cris! Informações que geram reflexão!!! Interessante ver que a felicidade tá ligada à Maslow mas tá ligada também à percepção de respeito!

    Responder

    • Cristiane

      março 20, 2018 at 08:34

      Sim Vanessa, para estarmos felizes precisamos ter satisfeitas nossas necessidades mais básicas (fisiológicas), assim como nossas necessidades mais elevadas (realização pessoal), que estão ligadas ao respeito, como apontou a pesquisa. Obrigada pelo comentário e pela importante reflexão considerando Maslow, esse importante psicólogo americano conhecido pela proposta Hierarquia de necessidades de Maslow.

      Responder

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